Uma boa campanha no Campeonato Nacional de Seniores (CNS) ao
serviço do Bragança despertou o interesse do Benfica, que o contratou e o
emprestou esta temporada ao Belenenses. Falamos de Serginho, central de 21
anos, que se prepara para a estreia no principal escalão do futebol nacional.
Acabado de chegar ao Restelo, o defesa ainda recupera à parte de uma entorse,
mas não esconde a ambição de conquistar o seu espaço no eixo do sector mais
recuado dos azuis.
Visivelmente satisfeito no início desta nova etapa da sua
carreira, Serginho define-se e revela objetivos. “Sou um central simples,
rápido, preciso no passe curto e gosto de arriscar e sair a jogar. Também subo
à área contrária para tentar marcar e bato bem livres”, revela o defesa, que,
confrontado com a concorrência de cinco jogadores para a mesma posição – João
Meira, João Afonso, Gonçalo Brandão, Palmeira e André Teixeira –, não se
atemoriza. “Quando há jogadores com qualidade superior à nossa, temos de saber
respeitar até conseguirmos agarrar a nossa oportunidade. É bom termos
rivalidade, porque nos faz crescer, mas vou lutar e, se surgir a ocasião,
estarei pronto para corresponder”, afirma com convicção.
A filosofia
de Lito
A meta de chegar à Liga principal não constituiu surpresa
para Serginho, “em função da boa campanha do ano anterior”. A partir de agora,
o objetivo é conseguir sempre mais e corresponder àquilo que Lito Vidigal, “um
homem frontal e direto”, lhe pediu.
“Eu sou mais um para ajudar e o técnico transmitiu-me a
mensagem que temos de ser melhores, combativos, guerreiros, lutando sempre para
fazermos coisas diferentes, garantindo que adotando essa filosofia, serei
bem-vindo. No fundo, agradou-me o discurso do técnico e quero conquistar o meu
espaço. Sempre tive a meta de chegar à 1.ª Liga, mas é bom conquistar sempre
mais coisas”, sublinha.
É, aliás, com base na confiança revelada que Serginho mostra
otimismo em relação a uma boa época. “Temos um coletivo forte e tenho a certeza
que vamos conseguir rapidamente a permanência na Liga”, refere, não descurando
a hipótese de “lutar por metas mais ambiciosas”.
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