BELENENSES e direito começam, amanhã, a partir das 14 horas, no Restelo a disputa pelo título de campeão nacional de râguebi. Ontem, um hotel em Carcavelos serviu de cenário para o lançamento das meias-finais.
Trajados a rigor apresentaram-se os quatro capitães das equipas envolvidas na discussão do título — Belenenses, Direito, CDUL e Agronomia — acompanhados pelos respectivos treinadores que encaram com cautelas estas meias-finais. Frederico Sousa (Direito) entra em campo, sábado, com a responsabilidade acrescida de encetar a defesa do troféu: «Estamos preparados, mas entramos no jogo com as mesmas oportunidades que os outros. O encontro com o Belenenses vai ser difícil para nós, porque é um equipa que fez um grande investimento, tem muitos jogadores internacionais portugueses e estrangeiros que estão habituados a jogar a este nível, que gostam desta dinâmica. Final? É o próximo jogo, não tenho preferências», explicou o técnico dos campeões nacionais para quem as ausências dos internacionais é um problema: «Prejudica-nos, não temos tempo para consolidar o sistema de jogo.»
Optimista, apesar das dúvidas sobre Diogo Mateus, Marcos Zalaveta e Sebastião Cunha, revelou-se o técnico do Belenenses. «As expectativas eram primeiro chegar a esta fase final e agora ser campeão nacional. Temos qualidade para isso. Já perdemos e já ganhámos a qualquer uma destas equipas, portanto, tudo pode acontecer. O Direito é um óptimo adversário e serão por certo dois jogos de grande qualidade», avaliou Francisco Borges, treinador da equipa do Restelo. «O Direito é campeão, tem muitos jogadores na Selecção Nacional é forte, mas temos as nossas armas», avisou.
Greg Sandland ouviu e seguiu a mesma bitola, quando avaliou o jogo que em que o CDUL terá de enfrentar a Agronomia, que ainda não conseguiu vencer: «Será uma boa altura para o fazer», exclamou o treinador neozelandês. «Sinto que estamos mais fortes do que no ano passado, a maioria dos atletas é jovem e isto é um investimento no futuro e não nos resultados. A época não será decidida aqui». Ricardo Sequeira, técnico do Agronomia, não está convencido que será desta que o CDUL vai bater os seus atletas e para já quer pensar jogo a jogo. «Um dia vai acontecer, mas não agora. O que podemos fazer é ganhar o próximo jogo. O que prefiro? Prefiro ter todos os jogadores aptos!»
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